quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Oi! Polloi - Fight Back!


Banda Anarco pacifista que participou do surgimento do anarcopunk junto com o Crass, Antisect, Crucifix, Poison Girls, Kaaos,... Defensores do DIY (Do It Yoself - Faça você mesmo). Neste disco tem as famosas "Nuclear Waste", "Punx or Mice?" e "Boot Down The Door". 1 Go Green 2 You Couch/They Profit 3 Punx Or Mice? 4 Nuclear Waste 5 The Only Release? 6 Apartheid Stinx 7 Boot Down The Door 8 Americans Out 9 Thugs In Uniform 10 Pigs For Slaughter 11 Rich Scumbag 12 Never Give In Tamanho do arquivo: 52.28 MB

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Oi Polloi - Unite And Win


Segundo disco que eu vou postando deles aqui.
Banda Anarco pacifista que participou do surgimento do anarcopunk junto com o Crass, Antisect, Crucifix, Poison Girls, Kaaos,...

01 - punx 'n skins
02 - we don't need them
03 - kill the bill
04 - lowest of the low
05 - nuclear waste
06 - commies and nazis
07 - pigs for slaughter
08 - scum
09 - thrown on the scrapheap
10 - punx picnic in princes street gardens
11 - mindless few
12 - unite and win
13 - minority authority
14 - skinhead
15 - boot down the door
16 - american's out
17 - thugs in uniform
18 - pigs for slaughter
19 - rich scumbag
20 - never give in

Tamanho do arquivo: 89.09 MB

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Vários Artistas - Sound Of The Working Class


Coletânea produzidas pelos selos Bootsboys do Chile e Urban Revolt de Toledo, Espanha.

01 - curasbun - tlpsb
02 - curasbun - palestina
03 - heel beer boys - tiempos del ayer
04 - heel beer boys - antisocial
05 - frontkick - days of revolution
06 - frontkick - perdido
07 - oi! n'ast - juntos en el bar
08 - oi! n'ast - rios de sangre
09 - anarkia - infierno chileno
10 - anarkia - apestan
11 - kaos urbano - no hay vuelta atraz
12 - kaos urbano - worker killer
13 - nucleo terco - comparte el dolor
14 - nucleo terco - la madre
15 - area de combate - navajas in the night
16 - area de combate - degenerados
17 - calibre 38 - chile corrupto
18 - calibre 38 - juicio y castigo
19 - amenaza social - lo dudas?
20 - amenaza social - la taberna de moe
21 - criminal skin - criminal army
22 - criminal skin - jipi punk
23 - zirkulo adikto - kza
24 - zirkulo adikto - resistencia skinhead

Tamanho do arquivo: 72.44 MB

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Decibelios - Oi!


Decibelios é considerada a primeira banda a tocar oi! da Espanha. Eles são de Barcelona e este é o seu segundo disco. Lançado em 85 e que contém uma versão da música Chaos do 4 skins.
01 Viento de libertad

02 Django el pestoso

03 Kaos
04 Achuntament
05 J'n Roll Star

06 Ningun nombre de mujer
07 Subversion
08 Exploited Klimbers

09 Cancion de cuna

Tamanho do arquivo: 17.45 MB

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The Misfits - 12 Hits From Hell


Disco apesar de não ser oficial da banda. Só clássicos horríveis da banda. O disco vem intitulado 12 hits mas na verdade ele vem com 13 músicas se nos contarmos com a faixa bônus que é uma versão alternativa da música "London Dungeon". Uma curiosidade sobre essa música. Ela foi escrita em 79 quando o Misfits foram para Inglaterra abrir o show do The Clash e aproveitaram para ir no show do The Jam. Arranjaram briga com uns skinheads que estavam lá e acabaram presos. London Dungeon - Calabouço Londrino.
1-Halloween
2-Vampira
3-I Turned Into A Martian
4-Skulls
5-London Dungeon
6-Night Of The Living Dead
7-Horror Hotel
8-Ghouls Night Out
9-Astro Zombies
10-Where Eagles Dare
11-Violent World

12-Halloween Ii
BT-London Dungeon (Bônus) Tamanho do arquivo: 35.86 MB

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Oi! The Album


Clássica compilação de 1980. Não precisa de muita apresentação quando se tem no mesmo disco bandas como Cockney Rejects, 4 Skins, Expolited, Cock Sparrer, Slaughter & The Dogs...
Aqui está correto o nome da música do Slaughter & The Dogs que no álbum da época saiu com o nome, Where Have All The Bootboys Gone.

01 Oi Oi Oi - Cockney Rejects
02 Rob A Bank (Wanna) - Peter & The Test Tube Babies
03 Wonderful World - 4 Skins
04 Have A Cigar - Postmen
05 Daily News - Exploited
06 Generation Of Scars - Terrible Twins
07 Guns For The Afghan Rebels - Angelic Upstarts
08 Sunday Stripper - Cock Sparrer
09 Last Night Another Soldier - Angelic Upstarts
10 Chaos - 4-Skins
11 Here We Go Again - Cockney Rejects
12 Isubaleeeene - Max Splodge
13 Beardsmen - Postmen
14 Cranked Up Really High - Slaughter & The Dogs
15 Bootboys - Barney & The Rubbles
16 Intensive Care - Peter & The Test Tube Babies
17 I Still Believe In Anarchy - Exploited

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MOVIMENTO SKINHEAD


O movimento Skinhead apareceu no final dos anos 60, na Inglaterra. Eles surgiram como uma evolução de outro movimento, os Mods. Os Mods, abreviação de "Modernists", eram uma galera que deu muito o que falar no início dos anos 60, que curtia lambretas, música negra norte americana (Soul, R&B) música jamaicana (Ska) e roupas alinhadas (terno e gravata). O visual deles era muito peculiar para a época, e, apesar de imitado, quase nunca é reproduzido, hoje em dia, com fidelidade. Os Mods brigavam com os Rockers, que curtiam jaquetas de couro, motocicletas, rock anos 50 e topetes. Com o tempo, o Mod se dividiu entre o pessoal mais intelectual, refinado, "cool"; e o pessoal mais das ruas, mais proletário, briguento. Os mais "artistas", apelidados de "Mods de escola de arte", acabaram dando origem ao psicodelismo (membros de bandas como The Who e Pink Floyd eram Mods antes de virarem "psicodélicos"). Os mais "rueiros" (chamados "Hard Mods"), exageraram o visual simples do Mod original, deixando o cabelo cada vez mais curto e adotando as botas e suspensórios como uniforme, enfatizando sua condição de classe trabalhadora. Além disso, o Ska, que ia aos poucos se transformando no Reggae, passava a ser a trilha sonora desses "Hard mods", freqüentadores de bailes onde rolava música da Jamaica. Em 1968, eles já eram muitos, e estavam causando muita confusão, brigando em estádios de futebol e nas ruas. A imprensa apelidou-os de "Skinheads" (cabeças raspadas) e eles assumiram o nome. O Skinhead original não tinha nada a ver com política. O negócio deles era curtir som, visual e tretas no estádio de futebol ou contra Hippies e gangues de motoqueiros. Não havia racismo também, pois muitos Skins eram negros, e mesmo os brancos ouviam apenas música negra e freqüentavam os mesmos bailes dos jamaicanos. Isso durou até o começo dos anos 70, quando o movimento quase acabou. O pessoal ou largou por ter ficado mais velho, ou mudaram de movimento (novos estilos surgiram a partir do Skinhead - como o Suedehead, mais preocupado com a aparência e os Bootboys, Hooligans do futebol). Até que em 1977, aproximadamente, impulsionado pela explosão dos movimentos (Punk, New Wave, volta do Mod e do Rockabilly), começaram a aparecer novos Skins, e alguns antigos voltaram à cena. Alguns ainda eram fiéis ao "espírito de 69", enquanto outros eram influenciados pelo Punk, misturando elementos Punks ao visual Skinhead tradicional. No final de 77, começo de 78, acontece um racha no Punk, semelhante ao que houve no Mod nos anos 60: parte do movimento segue um direcionamento mais "artístico" (originando o pós Punk, New Wave, Gótico, etc), e outros pegam mais o lado agressivo, rueiro e suburbano (o "Street Punk", mais tarde apelidado de "Oi!"). Essa leva de Punks mais "crus", têm como guia o Sham 69. Jimmy Pursey, vocal do Sham, era Skin no começo dos anos 70, e a banda tinha um grande público Skinhead. Desta forma, começa a se multiplicar uma nova geração de Skins, influenciados pelo Punk e ouvintes de Punk Rock, com um visual menos bem arrumado do que os Skins originais. Os Skins "tradicionais" diziam que estes eram apenas "Punks Carecas", pois não tinham noção alguma sobre as tradições do movimento Skinhead. Eis que os Skins voltam a ser uma visão comum nas ruas de Londres, e em shows Punks. No final dos anos 70, surge o movimento 2 Tone. O 2 Tone ("2 tons", ou seja, branco e preto, anti-racismo) era o nome dado à nova geração de bandas de Ska (Madness, Specials, Selecter, etc) e seus seguidores. As bandas 2 Tone eram influenciadas pelo som Skinhead original (Ska e Reggae antigo), inclusive tocando covers das favoritas dos bailes de 69. De qualquer maneira, o 2-Tone levou muitos Skins de volta às origens musicais, visuais e multirraciais do movimento. Mas nem tudo eram flores, e enquanto a 2 Tone estava fazendo um ótimo trabalho combatendo o racismo e o fascismo através do Ska, a extrema direita ("National Front", partido nazista inglês) começava a se aproximar dos Skinheads mais ignorantes. Enquanto o Sham 69 e outras bandas Street Punk com fãs Skins tocavam em festivais chamados "Rock Against Racism" (rock contra o racismo), organizados por partidos de esquerda, o National Front cria sua própria organização, o "Rock Against Communism", para apoiar bandas de extrema direita. Desta maneira, nasce o "Skinhead Nazista", tão conhecido pelo mundo todo. No entanto, a maioria dos Skins continuava sem um direcionamento político definido, longe dos fascistas. Sabe-se que nesta mesma época (1979), havia uma banca de Skins em Londres chamada "S.A.N."- "Skinheads Against Nazis", que queria eliminar a influencia dos neo-nazistas. Bandas de Punk Rock com membros Skins, como os Angelic Upstarts, eram assumidamente esquerdistas e se opunham ao National Front com veemência. Mas como é de costume, a mídia sensacionalista começa a chamar todo Skinhead de nazista, e o que é pior, todo jovem nazi de "Skinhead". Com isso, a extrema direita só conseguiu novos adeptos e os Skins White Powers aumentam em tamanho e importância. Mas mesmo assim estavam longe de ser maioria. Em 1980, o Punk estava em baixa, tendo sido transformado em New Wave e vendido em butiques. Mas nos subterrâneos, muitas bandas de "Punk real" estavam na luta. A maioria delas era influenciada pelo Sham 69 e outras bandas street, e faltava um nome para uní-las. Eis que o jornalista Garry Bushell, chama este novo movimento de "Oi!", por causa da música dos Cockney Rejects "Oi! Oi! Oi!". O Oi! tinha como ideal ser uma revitalização do Punk agressivo, realista, das ruas, sem a comercialização e a suavização da New Wave. Era a música que segundo Bushell, unia "Punks, Skins e toda a juventude sem futuro". Logo organizaram a primeira coletânea Oi!, com os Cockney Rejects, 4-Skins, Angelic Upstarts, Peter & the Test Tube Babies, Exploited e outras bandas, formadas por Punks, Skins e "normais". Foram feitas várias outras coletâneas Oi! a partir daí, e muitas bandas apareceram. Então, apesar de no Brasil as pessoas pensarem que Oi! é "som de careca fascista", ou que bandas Oi! devem ser de direita, isto não passa de preconceito. O Oi! nada mais é do que um estilo de Punk Rock de volta às raízes, mais ligado à rua, ao realismo social. Nada a ver com a extrema direita, as bandas do início eram apenas patriotas. A maior prova disso é a adesão original de bandas como os U.K. Subs ao Oi!, e o fato do Business (uma das maiores bandas Oi!), tocar um cover do Crass (primeira banda Anarco-Punk). Enfim, a grande maioria das bandas ou era de esquerda ou era apolítica. Entre as bandas Oi! originais, não havia nenhuma que fosse nazi. Os nazis, como já disse, estavam envolvidos com o R.A.C., e se o som deles era semelhante ao Oi!, as idéias certamente não eram. Com o tempo, a mídia passou a explorar cada vez mais o Skinhead, e o Oi!, que já era a música oficial da maioria dos Skins acabou sendo associado ao racismo. Com isso, muitas bandas Punks (com medo de terem o filme queimado) se distanciaram, deixando o termo Oi! principalmente na mão dos Skinheads. Oi! é um estilo de música baseado na união e na temática direta e agressiva, não uma ideologia política. Apesar de haver muitas bandas Oi! nacionalistas e formadas apenas por Skinheads, uma banda pode ser Oi! sendo 100% Punk sem ter nada a ver com nacionalismo, extrema direita ou nada disso, basta acreditar nos ideais originais de orgulho operário e união. Resumindo, Oi! é apenas mais um nome para o Punk Rock, ou melhor, para o "street punk", não devendo ser confundido com uma ou outra postura política. Nos Estados Unidos, muitas bandas de Hardcore foram influenciadas pelo Oi! e tinham membros Skinheads (não nazis), como era o caso do Agnostic Front, Cro-Mags, Iron Cross, Warzone, etc... Daí o motivo de muita gente (especialmente até alguns anos atrás) chamar essas bandas de nazistas, injustamente. Algumas delas são patriotas, mas não eram racistas, nazistas ou nada do tipo. Hoje em dia, há pelo menos três tipos de Skinheads pelo mundo afora (no Brasil a cena é um pouco diferente). 1. A maioria deles são os chamados "tradicionais", que acreditam nos valores originais do Skinhead. Muitos são o que se chama de "Espírito de 69", ou seja, procuram reproduzir exatamente os Skins dos anos 60 e ouvem apenas Reggae e Ska. Outros são mais ligados ao Oi!, e a maioria gosta tanto de Oi!, quanto de Punk 77, Reggae, Ska, Soul, etc... A política fica para cada indivíduo, mas todos são contrários ao racismo e não se filiam a partidos nem adotam qualquer posição política. 2. Há também os Skins que podem ser "SHARP" (Skinheads Against Racial Prejudice - Skinheads contra o preconceito racial) ou "RASH" ("Skins" anarquistas ou comunistas). Estes, convivem mais ou menos bem com os tradicionais, e ouvem as mesmas coisas, mas há um certo conflito, pois os "Trads" chamam eles de fanáticos e eles chamam os "Trads" de alienados... O SHARP foi muito grande até a metade dos anos 90, mas de lá para cá começou a diminuir. Os mais politizados aderiram ao RASH, e os que achavam que o SHARP deveria ser apolítico, passaram a se denominar tradicionais, ou apenas Skinheads. O RASH e os Redskins (Skins comunistas) são fenômenos grandes em alguns países como França (onde existem em grandes números e bem organizados desde o início dos anos 80), Itália, Espanha, Alemanha e em menor grau nos Estados Unidos, Canadá e no resto da Europa. 3. Os Skins nazis, que em geral usam visual diferente, curtem som diferente (puxado para o Hard Rock) e frequentam baladas diferentes. São igualmente detestados pelos Tradicionais, SHARP’s e RASH’s.